quarta-feira, 21 de abril de 2010

O feto


O feto é uma planta vascular, formado por um caule, um rizoma e folhas, as quais têm na parte inferior das folhas soros que contêm esporos.

O feto reproduz-se de forma diferente em relação às outras plantas, pois não são capazes de produzir sementes. Após a produção de esporos, estes são libertados e levados pelo vento. Se os esporos encontrarem condições favoráveis, os gâmetas masculinos (anterozoides) encontrar-se-ão com os gâmetas femininos (oosferas) e dar-se-á a fecundação. Após a fecundação é formado o zigoto, que após mitoses sucessivas forma-se um esporófito de vida independente.

O feto é característico nas zonas de mais humidade, o que faz com que a Mata Nacional seja ideal para a formação desta espécie vegetal.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A camarinha


A camarinha é um arbusto endémico sempre verde, com uma altura inferior a 1 metro e os seus ramos estão sempre levantados. Tem folhas estreitas e verde escuras. A flor é cor-de-rosa e as suas pétalas são irregularmente franjadas na margem, a flor encontra-se no terminal dos ramos. Encontra-se muito em terrenos arenosos, por norma perto de pinheiros. É possível encontrar este arbusto no litoral, mas também aparece longe do litoral, desde que o terreno seja arenoso.

Entre Março e Maio floresce. Entre Julho e Setembro aparece o fruto (contudo o tempo do aparecimento do fruto tem aumentado, pois chove com menos frequência e isso faz com que o fruto prolongue a sua existência).

Encontra-se este arbusto em toda a Mata Nacional.

O medronheiro



O medronheiro é uma pequena árvore que, por norma chega aos 5 metros. O medronheiro apresenta um tronco avermelhado e escamoso, com os ramos muitas vezes avermelhados. Tem umas folhas alternas de 8 por 3 centímetros, lanceoladas, de margem serrada e pecíolo curto, às vezes avermelhado. As suas flores são de cor branca, esverdeadas ou rosadas dispostas em panículas terminais pendentes; floresce de Outubro a Fevereiro; Frutos comestíveis, geralmente até 2 ou 3 cm de diâmetro, globosos e avermelhados quando maduros, o que acontece no Outono seguinte.


O medronheiro habita em azinhais, sobreirais e bosques mistos, em precipícios e desfiladeiros fluviais. Também em solos rochosos.

É possível encontrar esta espécie na orla costeira do pinhal de Leiria.

O pinheiro-bravo


O pinheiro-bravo é uma árvore de grande porte, que pode ter até 40 metros de altura. Esta árvore apresenta uma copa piramidal nas árvores mais jovens. O pinheiro-bravo tem um tronco coberto por uma casca espessa, de cor castanho-escuro no exterior e avermelhado na zona interna da mesma, o pinheiro-bravo tem uma ramificação densa.

As folhas do pinheiro bravo são folhas persistentes, em forma de agulha, agrupadas aos pares que podem medir entre os 10 e os 20 centímetros e os seus frutos têm uma forma oblongo-cónica, de cor castanho-claro e brilhantes se estiverem maduras, e chamamos-lhes de pinhas.

O pinheiro-bravo é originário do Sudoeste Europeu e do Norte de África. Em Portugal está espalhado em todo o país, mas prefere zonas arenosas e com uma humidade atmosférica ideal para o crescimento da mesma.

Na Mata Nacional é possível encontrar esta espécie vegetal em toda a área envolvente.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A enguia


A enguia é um peixe de água doce que possui um corpo alongado e cilíndrico, com a existência de escamas de pequenas dimensões e ovais ao longo de todo o corpo. A enguia apresenta um focinho pequeno e cónico, no qual o maxilar inferior passa o maxilar superior, a enguia tem uns dentes pequenos e aguçados.

É possível distinguir o macho da fêmea, pois esta é maior do que o macho, chegando a ter 1 metro de comprimento.

A enguia habita em cursos de água doce e nas margens mais húmidas. É possível encontrar esta espécie no ribeiro de S. Pedro.

A salamandra-de-pintas-amarelas


A salamandra-de-pintas-amarelas é um anfíbio grande e robusto, mas com uma cauda curta. Esta é a única espécie europeia que apresenta manchas amarelas num fundo preto, mas na zona dorsal da cabeça e do corpo podem existir pontuações vermelhas.

Esta espécie encontra-se nas áreas de bosque, normalmente em terreno montanhoso ou de colinas. Escolhe preferencialmente habitats húmidos e sombrios, por vezes na cercania de ribeiros ou charcos. Na época de reprodução prefere águas limpas e correntes; no entanto também é frequente em charcos, canais de rega, tanques, represas e até albufeiras.

É possível encontrar esta espécie na zona do ribeiro de S. Pedro.

A raposa


A raposa é um canídeo carnívoro, mas com uma característica única dos felinos, pois os seus olhos estão adaptados a ver no escuro. A raposa tem um focinho esguio, umas orelhas longas e pontiagudas e uma cauda muito espessa que chega a atingir os 50 centímetros de comprimento. Este canídeo apresenta uma pelagem castanho-avermelhada, mas na zona inferior do focinho a raposa tem uma pelagem branca.

A raposa pode chegar até aos 90 centímetros de comprimento, contudo as fêmeas são menores do que os machos, pode pesar até aos 10 kg e vive até aos 9 anos.

A raposa costuma viver em florestas, mais especificamente em zonas transicionais, entre a floresta e zonas de vegetação rasteira, pois assim podem ir caçar coelhos.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Gaio


O gaio é uma ave com uma cauda comprida e asas redondas. A sua plumagem é caracterizada pelo seu ventre castanho rosado, asas pretas na parte externa e brancas na parte interna e cauda preta. Além destas características o gaio também apresenta uma mancha azul.


O gaio tem um comprimento que varia entre os 33 e 36 centímetros e chega a pesar até aos 190 gramas.

Esta ave costuma viver em matas de folha caduca, em bosques pouco desenvolvidos, e também em jardins.

É possível encontrar esta espécie em todo o pinhal, excepto em zonas sem vegetação alta (árvores).

Texugo


O texugo é um mamífero com o pêlo branco, preto e cinzento acastanhado. O seu corpo é robusto e alongado, com uma cabeça pequena com umas orelhas imperceptíveis e um focinho pontiagudo. A sua cabeça é branca com duas listas pretas, as quais passam pelos olhos e pelas orelhas. As suas patas anteriores apresentam umas garras potentes, as quais são usadas para escavarem as tocas.


O texugo tem até 80 centímetros de comprimento e pesa até 12 kg, conforme o mês em que é encontrado e vive até aos 14 anos.

O habitat do texugo é caracterizado por bosques, zonas de pastagens ou terrenos cultivados, também é possível encontrar esta espécie em florestas (com uma grande variedades de espécies vegetais), matos, terrenos agrícolas e nas margens dos ribeiros.

No pinhal de Leiria é possível encontrar esta espécie na zona do ribeiro de S.Pedro.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Coruja-do-mato


A coruja-do-mato é uma ave nocturna com um comprimento que varia entre os 37 e os 39 centímetros e com uma envergadura que vai entre os 94 e os 104 centímetros. Esta espécie pesa entre os 420 e os 590 gramas.


A coruja-do-mato é caracterizada pela sua forma compacta, as suas asas largas e arredondadas, a cabeça grande e os olhos pretos. A sua plumagem varia entre vários tons de castanho.

O seu habitat é caracterizado por bosques e florestas, terrenos agrícolas com árvores (carvalhos antigos), também pode ser encontrada em jardins e cidades.

No pinhal de Leiria podemos encontrar esta espécie em todo o pinhal.

Águia-de-asa-redonda


A águia-de-asa-redonda é uma ave de rapina com um comprimento que varia entre os 51 e 57 centímetros e com uma envergadura que também pode variar entre os 113 e os 128 centímetros. A plumagem desta ave varia de individuo para individuo, mas em geral tem uns tons de castanho, contudo têm uma fase em que apresentam a parte inferior do corpo e das asas uma plumagem branca. Os machos costumam pesar entre as 550 e 850 gramas e as fêmeas pesam entre as 700 e 1200 gramas. Esta espécie costuma viver até aos 25 anos.


A águia-de-asa-redonda é caracterizada pela sua cabeça arredondada, as suas asas largas e a sua cauda mais curta do que a largura das asas.

É possível encontrar esta espécie em florestas, pequenos bosques nas imediações de terrenos descampados, campos de cultivo, prados ou pântanos. No pinhal de Leiria é possível encontrar esta espécie perto da localização dos coelhos, pois o coelho é o alimento principal da águia-de-asa-redonda.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Víbora-cornuda


A víbora-cornuda é um dos vários répteis que existem na mata nacional, a qual apresenta um corpo robusto e uma cauda curta. Como todos os répteis a víbora-cornuda tem o dorso coberto por escamas carenadas e a sua coloração dorsal é variável, mas em geral é cinzenta ou acastanhada, com uns “desenhos” em ziguezague e na sua cabeça existem, por norma, duas manchas escuras. A cabeça da víbora cornuda está bem diferenciada em relação ao resto do corpo, tendo um contorno triangular e umas placas cefálicas muito fragmentadas. A extremidade do focinho é proeminente, parecendo, ter um “corno”. A víbora-cornuda é perigosa, pois é uma espécie venenosa. A víbora-cornuda vive até aos 9 anos e não costuma passar dos 70 centímetros de comprimento.


O habitat da víbora-cornuda é caracterizado por ser em zonas rochosas de montanha, com uma cobertura arbustiva, onde prefere as vertentes mais expostas, viradas a sul. Esta espécie também se encontra em matagais a altitudes mais baixas e pinhais arenosos no litoral.

Como a mata nacional é um pinhal arenoso esta espécie encontra-se ao longo de todo o pinhal.

Guarda-rios


O guarda-rios, cujo nome cientifico é Alcedo Atthis, é uma ave com a plumagem superior azul e inferior laranja. Pode-se distinguir esta espécie pelo bico, pois a fêmea tem um bico preto avermelhado e o macho tem um bico preto. É uma ave de pequenas dimensões, pois mede entre os 15 e 16 centímetros, podendo atingir os 26 centímetros de envergadura e o bico chega aos 4 centímetros, pois como se alimenta de peixe o seu bico tem de ser assim grande para conseguir apanhar o peixe, esta espécie costuma pesar 35 gramas.


Esta espécie vive em ambientes com água doce, salobros ou até água salgada, estando localizados na orla costeira, nos estuários, em lagoas costeiras, arrozais, pauis, cursos de água e barragens.

O guarda-rios encontra-se na zona do Ribeiro de S. Pedro.

Lontra europeia




A lontra europeia, também denominada de Lutra Lutra, é um mamífero bem comum na mata nacional ao contrário do que se pensa. Esta espécie tem um corpo alongado e esguio adaptado ao mergulho. O seu pêlo é revestido por duas camadas de pêlo impermeáveis, sendo maioritariamente castanha, contudo na zona da garganta tem uma cor mais clara e possui membros curtos com membranas interdigitais, que aumentam a velocidade da lontra. A sua cauda é longa e achatada, que funciona como leme quando nada. O seu focinho é largo e possui umas orelhas pequenas. A lontra europeia costuma medir entre os 65 a 77 centímetros, mais a cauda que mede entre 39 e 43 centímetros. Esta espécie costuma pesar entre os 6 a 16 quilogramas.


É possível encontrar esta espécie em ambientes aquáticos litorais, que tenham boa vegetação e um bom acesso à alimentação. As suas tocas são construídas entre as raízes das árvores, em troncos ocos ou até em cavidades rochosas.

A lontra é uma espécie que costuma viver até aos 15 anos em cativeiro, mas no estado selvagem são poucos os indivíduos que chegam a passar os 10 anos.

É possível encontrar esta espécie na zona do Ribeiro se S. Pedro.

Rã-Ibérica


A rã-ibérica é uma espécie muito comum na mata nacional. Esta apresenta o focinho pontiagudo e o tímpano geralmente pequeno e pouco perceptível. A rã-ibérica tem uma mancha escura depois dos olhos e, debaixo desta uma estreita banda esbranquiçada. A cor da zona dorsal é variável, mas predominam o castanho, e uns tons alaranjados ou até mesmo avermelhados. O ventre é por norma esbranquiçado, mas pode apresentar manchas escuras na zona da garganta. Esta espécie raramente passa dos 5,5 centímetros. E pesa cerca de 22,7 gramas.
A rã-ibérica encontra-se em zonas montanhosas muito associadas à água, por norma junto a ribeiros com vegetação abundante nas margens. Também pode ser encontrada em charcos, lagoas, prados húmidos e terrenos encharcados.
Esta espécie é muito abundante na zona do ribeiro de S. Pedro, onde facilmente se encontram adultos e girinos.

Olá!

Boas!
Eu criei este blog para apresentar a todos a beleza da Natureza no pinhal de Leiria.
Espero que gostem!